PROFESSOR ANDRÉ
TÉCNOLOGIA & INOVAÇÃO
Software
Software (pronúncia em inglês: ['sɔftwɛəɹ]), é um termo técnico
(e anglicismo de tecnologia
da informação) que foi traduzido para a língua
portuguesa como logiciário ou suporte lógico, é
uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um dado (informação) ou acontecimento.
"Software" também é o nome
dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada
em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido
pela engenharia
de software, e inclui
não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e
especificações. Para fins contábeis e financeiros,
o software é considerado um bem de capital.[2]
Um software normalmente é
composto por diversas funções, bibliotecas e módulos que gera um programa
executável ao final do processo de desenvolvimento e este, quando executado,
recebe algum tipo de “entrada” de dados (input), processa as informações
segundo uma série de algoritmos ou sequências de instruções lógicas e libera
uma saída (output) como resultado deste processamento. Um software bem
desenvolvido é normalmente criado pela área engenharia de software e
inclui não apenas o programa de computador em si, mas também manuais,
especificações e configurações.
Este produto passa por várias etapas
como: análise econômica, análise de
requisitos, especificação, codificação, teste, documentação, Treinamento, manutenção e implantação nos ambientes.[3]
Software como programa de computador
Um programa de computador é composto por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa
sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.[4]
O termo "software" foi criado na década de
1940, e é um trocadilho com o termo hardware. "Hardware", em inglês,
significa "ferramenta física". Software seria tudo o
que faz o computador funcionar excetuando-se a parte física dele.
Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de
interpretar e executar as instruções de que é formado.
Quando um software está representado como
instruções que podem ser executadas diretamente por um processador, dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também
pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar
e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável de
interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o
computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora etc.
A construção de um programa de computador
Um programa é um conjunto de instruções para o processador (linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de
programação, que traduza comandos
em instruções para o processador.
Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens
de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens
usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de máquina é usada para
desenvolver um programa. Atualmente existe uma quantidade muito grande de
linguagens de programação, dentre elas as mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre outras.[5]
Alguns programas feitos para usos específicos, como por
exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em
linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido.
Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa
prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de
projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à
grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos
problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos excepcionais, é
utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente
pelo processador.[6]
O programa é, inicialmente, "carregado" na memória principal.[7] Após carregar o programa, o computador encontra o Entry
Point ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as
instruções sucessivamente byte por byte. As
instruções do programa são passadas para o sistema ou processador onde são
traduzidas da linguagens de
programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente
para o hardware, que recebe as instruções na forma de
linguagem de máquina.
Tipos de programas de computador
Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que
fazem diversas tarefas.
1.
Software de sistema que incluiu o firmware (A BIOS dos computadores pessoais, por
exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário
interagir com o computador e seus periféricos.
2.
Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas.
Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em
âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais
padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de
padronização menor.
Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software embarcado, indicando software destinado
a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e
normalmente com um destino muito específico.
·
Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar uma ou mais tarefas
específicas, em qualquer campo de atividade que pode ser automatizado no
computador, especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre outros:
o Aplicações de controle e sistemas de automação
industrial.
o aplicações de informática para o escritório.
o Software educacional.
o Software de negócios.
o vídeo games.
o Software médico.
o Software de calculo numérico e simbólico.
Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como
serviço, que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa pela
internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário. Geralmente
esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas
funcionalidades das versões armazenadas localmente.
Outra classificação possível em 3 tipos é:
·
Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e programador de detalhes do
computador específico que está sendo usado. O software do
sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e ferramentas que permitem a
manutenção do sistema. Inclui, entre outros:
o ferramentas de diagnóstico
o ferramentas de correção e otimização
·
Software de programação: O conjunto de
ferramentas que permitem ao programador desenvolver programas de computador
usando diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática.
Inclui, entre outros:
o Intérpretes
o Ambientes de Desenvolvimento Integrado :
Agrupamento das ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de
modo que o programador não precisa digitar vários comandos para a compilação,
interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de
usuário gráfica avançada.
Licenças
A maioria dos softwares é publicada sob
uma licença de software. Essa licença define e até restringe qual a
forma que se pode utilizar o software definido números de licenças,
modificações entre outros. Exemplos de licenças:
Hardware
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O hardware[1] (pronúncia: 'rarduér')[2] é um
termo técnico (e anglicismo de engenharia eletrônica e engenharia mecânica) que foi traduzido para a língua portuguesa como equipamento,
pode ser definido como um termo geral da língua inglesa que
se refere a equipamentos físicos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos,
puxadores, fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios,
talheres, peças e máquinas.
No âmbito eletrônico, o termo
"hardware" é bastante utilizado, principalmente na área
de engenharia
de computação, e se aplica à unidade
central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e saída.[3] O
termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes
específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico pormenorizado
bem como a tecnologia de embalagem da máquina.[4]
O conceito de recursos de hardware engloba
todos os dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processo de informações.
O software é
a parte lógica, o conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos
eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de
computadores modernos é realizada através do software, que é a
camada colocada sobre o hardware que transforma o computador
em algo útil para o ser humano.
O termo "hardware" não se
refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos
embarcados em produtos que necessitam de
processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos
hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal telemóveis),
ou seja, todas a mídias de dados, objetos tangíveis nos quais são registrados
dados desde folhas de papel até discos magnéticos[5] entre
outros.
Alguns exemplos de hardware em sistema de
informação computadorizados podem ser definidos em dois tipos:
Sistemas de computadores, que consistem em
unidades de processamento central contendo microprocessadores e uma
multiplicidade de dispositivos periféricos interconectados.[5]
Periféricos de computador, que são dispositivos como um teclado ou mouse para
entrada de comandos, um monitor de vídeo ou impressora para saída de informação
e discos magnéticos ou óticos para armazenamento de recursos de dados.[5]
Na ciência da computação, a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é
conhecida como arquitetura
de computadores.
História
do Hardware
Ábaco.
A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a
computação há milênios. Pode se considerar que o ábaco,
utilizado para fazer cálculos, tenha sido um dos primeiros hardwares usados
pela humanidade. A partir do século XVII, surgem as primeiras calculadoras
mecânicas. Em 1623, Wilhelm
Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. A Pascalina de Blaise
Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried
Wilhelm von Leibniz (1670) vieram a seguir.[6]
Em 1822, Charles
Babbage apresenta sua máquina diferencial e, em 1835, descreve
sua máquina analítica.[7][8][9] Esta
máquina tratava-se de um projeto de um computador programável de propósito
geral, empregando cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para
fornecer energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação.[10] Ada
Lovelace, filha de lord Byron,
traduziu e adicionou anotações ao Desenho da Máquina Analítica.
A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando
pela criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados,
máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital
durante a segunda guerra mundial. Após isso, os hardwares vêm
evoluindo muito rapidamente e estão cada vez mais sofisticados. A indústria
do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho
como um sistema embarcado, computadores de uso pessoal,
telefones, assim como as novas
mídias contribuindo para a sua popularidade.
Sistema
binário
Os computadores digitais trabalham internamente com
dois níveis de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é
o sistema binário (aceso,
apagado).[11]
Conexões
do hardware
Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo
ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e
um dispositivo externo como o mouse e
o teclado, um modem, um digitalizador (scanner) e
alguns tipos de impressoras. Esse tipo de conexão transfere um bit de
dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A vantagem de transmissão em
série é que é mais eficaz a longas distâncias.
Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um
cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e
um periférico como modem externo, utilizado em conexões
discadas de acesso a rede; alguns tipos de impressoras;
um disco rígido externo; dentre outros. Essa conexão
transfere oito bits de dado de cada vez, ainda assim hoje em
dia sendo uma conexão mais lenta que as demais.
Uma conexão para comunicação USB é
feita através de um cabo ou um conjunto de cabos que são utilizados para trocar
informações entre a CPU e um periférico como webcams, teclado, mouse, câmera
digital, pda, mp3 player. Ou que se utilizam da conexão
para armazenar dados como por exemplo um pen
drive. As conexões USBs se
tornaram muito populares devido ao grande número de dispositivos que podiam ser
conectadas a ela e a utilização do padrão PnP (Plug and
Play). A conexão USB também
permite prover a alimentação elétrica do dispositivo conectada a ela.
Arquiteturas
de computadores
A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as
diferenças na forma de fabricação dos computadores".
Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um
equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um
padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas"
resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou em português Computador
Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e Macintosh (carinhosamente
chamado de Mac) desenvolvido pela empresa Apple
Inc..
Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época,
acabou tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje.
Arquitetura aberta
Arquitetura fechada
A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da
arquitetura por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que
fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware diminuam
muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a
qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de arquitetura, o utilizador
está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o
seu próprio computador.
Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura
fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz
computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal, mas
também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM.
Principais
componentes
Redes
Existem alguns hardwares que dependem de redes
para que possam ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de
crédito, as placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores,
entre outros.
A criação de alguns hardwares capazes de
conectar dois ou mais hardwares possibilitou a existência de redes de hardware,
a criação de redes de computadores e da rede mundial de
computadores (Internet) é, hoje, um dos maiores estímulos para
que as pessoas adquiram hardwares de computação.
Overclock
Overclock é uma expressão sem tradução (seria
algo como sobre-pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir
o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de
um componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (GPU ou
mesmo CPU) no
intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias formas de efetuar o overclock,
uma delas é por software e outra seria alterando a BIOS do
dispositivo.
Exemplos
de hardware
Cabo submarino
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cabos submarinos são colocados no relevo oceânico, entre estações terrestres, para transmitir sinais
de telecomunicações através de trechos de mar. Os
primeiros cabos submarinos foram estabelecidos na década de 1850, para o
tráfego de telegrafia. As gerações subsequentes usaram a rede de cabos
realizada para telefonia e, em seguida, para a transmissão de dados. Os cabos modernos usam a tecnologia de fibra óptica para
o transporte de dados digitais, o que inclui telefone, Internet e
tráfego de dados privados.
Os cabos modernos têm geralmente 69
milímetros de diâmetro e pesam cerca de 10 quilogramas por metro, embora
cabos mais finos e leves sejam usados para trechos em águas profundas.[1] Em
2010, os cabos submarinos ligavam todos os continentes da Terra, exceto
a Antártida.
História[editar | editar
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A invenção da telegrafia por Samuel Morse em
1843 incentivou a ideia de serem lançados cabos atravessando o Atlântico para utilizar a nova tecnologia. O norte-americano Charles
Field e os britânicos Charles Bright e os irmãos John e Jacob Brett
fundaram uma empresa para lançar o primeiro cabo submarino telegráfico
intercontinental.
No ano seguinte, dois navios, um
britânico e um americano, transportaram 2.500 milhas náuticas (4.630 km)
de cabo, partindo da Irlanda. O cabo se rompeu quanto já haviam sido lançados cerca
de 750 km. Nova tentativa foi feita em 1858 e novo rompimento ocorreu
quando somente 250 km haviam sido lançados.
Ainda em 1858 houve uma terceira tentativa.
Essa foi bem sucedida, os navios partiram do meio do Atlântico e atingiram
portos em lados opostos sem nenhuma ocorrência de rompimento. A mensagem "Glory to God in the highest,
and on Earth, peace, good will to men". foi enviada.
Esse sucesso teve, porém, curta duração,
pois poucas semanas depois desse pioneiro sucesso, o cabo, por problemas de
tensão elétrica, veio a falhar. Somente 8 anos depois garantiram-se operações
confiáveis nessa comunicação entre América do Norte e Europa.[2]
Wi-Fi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Logo da Wi-Fi
Exemplo de um Hotspot Wi-fi,
local de acesso a internet sem fio, no Aeroporto do Porto, em Portugal.
Wi-Fi (pronúncia em inglês /ˈwaɪfaɪ/) é uma marca registrada da Wi-Fi Alliance. É utilizada por
produtos certificados que pertencem à classe de dispositivos de rede local sem
fios (WLAN) baseados
no padrão IEEE 802.11. Por causa do relacionamento íntimo com seu padrão de
mesmo nome, o termo Wi-Fi é usado frequentemente como sinônimo para
a tecnologia IEEE 802.11. O nome, para muitos, sugere que se deriva de uma
abreviação de wireless fidelity, ou "fidelidade sem fio",
mas não passa de uma brincadeira com o termo Hi-Fi,
designado para qualificar aparelhos de som com áudio mais confiável, que é
usado desde a década de 1950.[1]
O padrão Wi-Fi opera em
faixas de frequências que não necessitam de licença para instalação e/ou
operação. Este fato as torna atrativas. No entanto, para uso comercial no Brasil, é
necessária o equipamento ser homologado pela Agência
Nacional de Telecomunicações.[1]. As
frequências são livres de licença, o usuário não paga nenhuma taxa, mas são
permitidos apenas equipamentos que tenham sido analisados, avaliados e obtido
um certificado de homologação, sendo que esses equipamentos recebem um selo de
identificação da agência.
Para se ter acesso à internet através
de rede Wi-Fi, deve-se estar no raio de ação ou área de abrangência
de um ponto de acesso (tecnicamente conhecido por hotspot)
ou local público onde opere rede sem fios e se usar dispositivo móvel,
como computador portátil, tablet, PC ou PDA com
capacidade de comunicação sem fio, deixando o usuário do Wi-Fi bem
à vontade em usá-lo em lugares de "não acesso" à internet,
como aeroportos.[1]
Hotspot Wi-Fi existe para estabelecer ponto de acesso para
conexão à internet. O ponto de acesso transmite o sinal sem fios numa pequena
distância, geralmente de até 100 metros, mas se a rede for do padrão IEEE
802.11n a distância pode chegar até 300 metros. Quando um periférico que
permite Wi-Fi, como um Pocket PC, encontra um hotspot,
o periférico pode, na mesma hora, conectar-se à rede sem fio. Muitos hotspots estão
localizados em lugares que são acessíveis ao público, como aeroportos, cafés,
hotéis e livrarias. Muitas casas e escritórios também têm redes Wi-Fi.
Enquanto alguns hotspots são gratuitos, a maioria das redes
públicas é suportada por Provedores de Serviços de Internet (Internet Service
Provider - ISPs) que
cobram uma taxa dos usuários para se conectarem.[1]
Atualmente, praticamente todos os
computadores portáteis vêm de fábrica com dispositivos para rede sem fio no
padrão Wi-Fi (802.11b, a, g ou n,
celulares vem com o padrão ac)O que antes era acessório está se
tornando item obrigatório, principalmente devido ao fato da redução do custo de
fabricação.[1]
Múltiplas infraestruturas de BSS podem ser
conectadas através de suas interfaces de uplink e, por sua
vez, estão conectados no Distribution System - DSTs (Centro de
Distribuição - CD). Quando temos várias BSS interconectadas via DSTs, é chamado
de ESS.
Principais padrões[editar | editar
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IEEE 802.11: Padrão Wi-Fi para frequência 2.4 GHz com capacidade
teórica de 2 Mbps.
IEEE 802.11b: Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz com capacidade
teórica de 11 Mbps. Este padrão utiliza DSSS (Direct Sequency Spread Spectrum –
Sequência Direta de Espalhamento de Espectro) para diminuição de interferência.[1]
IEEE 802.11n: Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz e/ou 5 GHz com
capacidade de 150 a 600 Mbps. Esse padrão utiliza como método de transmissão
MIMO-OFDM.[1]
Wi-Fi Protected Access (WPA e WPA2): padrão de segurança instituído para
substituir padrão WEP (Wired Equivalent Privacy) que possui falhas
graves de segurança, possibilitando que um hacker possa
quebrar a chave de criptografia após
monitorar poucos minutos de comunicação.[2]
A família 802.11 inclui técnicas de
modulação no ar que usam o mesmo protocolo básico. Os mais populares são os
definidos pelos protocolos 802.11b e 802.11g e são emendas ao padrão original.
O 802.11-1997 foi o primeiro padrão de rede sem fio, mas o 802.11b foi o
primeiro largamente aceitado, seguido do 802.11g e 802.11n. A segurança foi, no
início, propositalmente fraca devido a requisitos de exportação de alguns
governos, e mais tarde foi melhorada através da emenda 802.11i após mudanças
governamentais e legislativas. O 802.11n é uma nova tecnologia multi-straming de
modulação que está ainda em desenvolvimento, mas produtos baseados em versões
proprietárias do pré-rascunho já são vendidas. Outros padrões na família (c-f,
h, j) são emendas de serviço e extensões ou correções às especificações
anteriores.[1]
802.11b e 802.11g usam a banda 2.4GHz ISM,
operando nos Estados Unidos sobre a Part 15 do US Federal Communications
Commission Rules and Regulations. Por causa desta escolha de frequência de
banda, equipamentos 802.11b e g podem, ocasionalmente, sofrer interferências de
fornos microondas e telefones sem fio. Dispositivos Bluetooth, enquanto
operando na mesma banda, em teoria não interferem no 802.11b/g por que usam um
método chamado frequency hopping spread spectrum signaling (FHSS) enquanto o
802.11b/g usa um método chamado direct sequence spread spectrum signaling
(DSSS). O 802.11a usa a banda 5GHz U-NII, que oferece 8 canais não sobrepostos
ao invés dos 3 oferecidos na frequência de banda 2.4GHz ISM.[1]
O segmento do espectro da frequência de
rádio utilizado varia entre os países. Nos EUA, dispositivos 802.11a e 802.11g
podem operar sem licença, como explicado na Parte 15 do FCC Rules and
Regulations. Frequências usadas por canais um a seis (802.11b) caem na banda de
rádio amador de 2.4GHz. Operadores licenciados de rádio amador podem operar
dispositivos 802.11b/g sob a Parte 97 do FCC Rules and Regulatins, permitindo
uma saída maior de energia mas não conteúdo comercial ou encriptação.[1]
Em 2015, a tecnologia 802.11ac deve começar
a ser utilizada. A tecnologia aumenta a velocidade para 1.300 Mpbs e será, em
média, cinco vezes mais rápida do que a atua. Além disso, o 'Wi-Fi AC' economizará
a bateria dos dispositivos, já que o tempo de download será menor. [3].
Tabela de
frequências e potência[editar | editar código-fonte]
Padrão
|
Região/País
|
Frequência
|
Potência
|
802.11b
& g
|
América
do Norte
|
2,4 -
2,4835 GHz
|
1000 mW
|
802.11b
& g
|
Europa
|
2,4 -
2,4835 GHz
|
100 mW
|
802.11b
& g
|
Japão
|
2,4 -
2,497 GHz
|
10 mW
|
802.11b
& g
|
Espanha
|
2,4 -
2,4875 GHz
|
100 mW
|
802.11b
& g
|
França
|
2,4 -
2,4835 GHz
|
100 mW
|
802.11a
|
América
do Norte
|
5,15 -
5,25 GHz
|
40 mW
|
802.11a
|
América
do Norte
|
5,25 -
5,35 GHz
|
200 mW
|
802.11a
|
América
do Norte
|
5,47 -
5,725 GHz
|
25 mW
|
802.11a
|
América
do Norte
|
5,725
- 5,825 GHz
|
800 mW
|
Usos[editar | editar código-fonte]
Para se conectar a uma rede Wi-Fi,
um computador deve ser equipado com uma interface de rede sem fio. A combinação
de um computador com uma interface controladora é chamada de
"Estação". Todas as estações compartilham um único canal de
comunicação de rádio frequência. Transmissões neste canal são recebidas por
todas as estações dentro do alcance. O hardware não informa ao
usuário que a transmissão foi entregue e por isso é chamado de mecanismo de
entrega de melhor esforço. A onda portadora é usada para transmitir os dados em
pacotes, referidos como ethernet frames. Cada estação está
constantemente modificando o canal de comunicação de rádiofrequência para pegar
transmissões disponíveis.
Acesso à Internet[editar | editar código-fonte]
Um dispositivo habilitado para Wi-Fi pode
se conectar à Internet quando dentro do alcance de uma rede sem fio conectada à
Internet. A cobertura de um ou mais pontos de acesso interligados - chamados
hotspots - podem se estender a partir de uma área tão pequena como um quarto a
uma área tão grande como muitas milhas quadradas. Cobertura para uma área maior
pode exigir um grupo de pontos de acesso com sobreposição de cobertura,
utilizando função de repetidora. Tecnologia Wi-Fi para público
externo tem sido utilizada com sucesso em redes mistas sem fio em Londres, no
Reino Unido. Wi-Fi fornece o serviço em casas particulares, nas ruas e as
empresas independentes, bem como em espaços públicos, em hotspots Wi-Fi criadas
gratuitas ou comerciais. Organizações e empresas, tais como aeroportos, hotéis
e restaurantes, muitas vezes, fornecem hotspots grátis para atrair clientes.
Entusiastas ou autoridades que desejam fornecer serviços ou até mesmo para
promover negócios em áreas selecionadas, por vezes, fornecem acesso Wi-fi gratuito.
Roteadores que incorporam conexão Adsl ou Cabo e um ponto Wi-fi,
muitas vezes criados em casas e outros edifícios, fornecem acesso à Internet
para todos os dispositivos conectados a eles, sem fio ou via cabo. Com o surgimento
do MiFi(que é um dispositivo wireless portátil do
tamanho de um cartão de crédito que combina as funções de modem, roteador e
ponto de acesso.) e WiBro (um roteador Wi-Fi portátil)
as pessoas podem facilmente criar seus próprios hotspots Wi-Fi que
se conectam à Internet através de redes celulares. Agora Android, Bada, iOS (iPhone),
e dispositivos Symbian podem criar conexões sem fio. Wi-Fi conecta
também lugares que normalmente não têm acesso à rede, como cozinhas e casas de
jardim.
Wi-Fi de abrangência
municipal[editar | editar código-fonte]
Local público com distribuição de sinal Wi-Fi.
No início dos anos 2000, muitas cidades ao
redor do mundo anunciaram planos para construir redes Wi-Fi em
toda a cidade. Há muitos exemplos de sucesso, em 2004, Mysore tornou-se a
primeira cidade com Wi-Fi disponível da Índia e segunda do
mundo, depois de Jerusalém. Uma empresa chamada WiFiyNet montou hotspots em
Mysore, cobrindo completamente a cidade e algumas aldeias próximas.
Em 2005, Sunnyvale, na Califórnia,
tornou-se a primeira cidade dos Estados Unidos a oferecer acesso Wi-Fi gratuito
em toda a cidade, e Minneapolis gerou 1 200 000 dólares
estadunidenses em lucros anuais
para seu provedor. Em maio de 2010, em Londres, no Reino Unido, o prefeito
Boris Johnson prometeu haver banda larga Wi-Fi em Londres até
2012. Vários bairros, incluindo Westminster e Islington, já têm extensa
cobertura Wi-Fi ao ar livre. Funcionários na capital da Coreia
do Sul estão se esforçando para fornecer acesso gratuito à internet em mais de
10 000 locais da cidade, incluindo espaços exteriores públicos, ruas principais
e áreas residenciais densamente povoadas. Seul concederá arrendamento à KT, LG
Telecom e SK Telecom. As empresas vão investir 44 000 000 de dólares
estadunidenses no projeto, que
será concluído em 2015.
Wi-Fi de
abrangência de campus[editar | editar código-fonte]
Muitas universidades tradicionais nos
Estados Unidos fornecem pelo menos cobertura de Internet Wi-Fi parcial
gratuita. Carnegie Mellon University construiu a primeira de todas as Redes com
Internet Wi-Fi com Abrangência de Campus,
chamado Wireless Andrew em seu campus de
Pittsburgh, em 1993, antes de a marca Wi-Fi ser criada. Em
2000, a Universidade de Drexel, na Filadélfia, nos Estados Unidos, tornou-se a
primeira das maiores universidades a oferecer acesso à internet totalmente sem
fio em toda as suas dependências do campus.
Comunicações diretas de PC para PC[editar | editar código-fonte]
Wi-Fi também permite a comunicação direta de um
computador para outro sem ponto de acesso intermediário. Isso é chamado
transmissão Wi-Fi Ad-Hoc. Este modo de rede sem
fio Ad-Hoc provou ser popular com consoles de jogo
multijogadores portáteis, como o Nintendo DS, Playstation Portable, câmeras
digitais e outros dispositivos eletrônicos. Alguns dispositivos também podem
compartilhar sua conexão de Internet usando Ad-Hoc,
tornando-se hotspots ou "roteadores virtuais". Da
mesma forma, a Wi-Fi Alliance divulga uma especificação
chamada Wi-Fi Direct para transferências de arquivos e
compartilhamento de mídia através de uma nova descoberta e metodologia de
segurança. Wi-Fi Direct foi lançada em outubro de 2010.
Vantagens e
limitações[editar | editar
código-fonte]
Vantagens[editar | editar código-fonte]
Wi-Fi permite uma implantação mais barata de redes locais
(LANs). Também podemos hospedar LANs sem fio em espaços onde o cabeamento não
pode ser executado, como áreas ao ar livre e edifícios históricos. Fabricantes
estão incluindo placas de rede wireless na maioria dos notebooks.
O preço dos circuitos Wi-Fi continuam a cair, transformando-os
numa opção de rede econômica, incluída cada vez mais em dispositivos.
Diferentes marcas concorrentes de pontos de acesso e interfaces de rede para
clientes podem inter-operar em um nível básico de serviço. Os produtos
designados como Wi-Fi Certified pela Aliança Wi-Fi são
compatíveis. Ao contrário de telefones móveis, qualquer dispositivo Wi-Fi padrão
irá funcionar em qualquer lugar do mundo. Criptografia Wi-Fi Protected
Access (WPA2) é considerado seguro, quando uma frase poderosa é usada
como senha. Novos protocolos de qualidade de serviço (WMM) tornam o Wi-Fi mais
adequado para aplicações sensíveis à latência (tais como voz e vídeo).
Mecanismos de economia de energia (WMM Power Save) estendem a vida útil da
bateria.
Limitações[editar | editar código-fonte]
Atribuições de espectro e as limitações
operacionais não são consistentes em todo o mundo: a maior parte da Europa permite
um adicional de dois canais além daqueles permitidos nos EUA para a banda de
2,4 GHz (1-13(Europa) vs 1-11(EUA)), enquanto o Japão tem mais um além da
Europa(1-14). A partir de 2007, a Europa é essencialmente homogênea a este
respeito. Um sinal de Wi-Fi ocupa cinco canais na faixa de 2,4
GHz. Quaisquer dois números de canais que diferem por cinco ou mais, tais como
2 e 7, não se sobreponham. O ditado que se repete é de que os canais 1, 6 e 11
são os únicos canais que não se sobrepõem, entretanto, isso não é preciso.
Potência isotrópica radiada equivalente (EIRP) na UE é limitado a 20 dBm (100
mW). O padrão mais rápido atualmente, o 802.11n, usa o dobro de espectro de
rádio/largura de banda (40 MHz) em comparação com 802.11a ou 802.11g (20 MHz).
Isso significa que só pode haver uma rede 802.11n na banda de 2,4 GHz em um
determinado local, sem interferência de/para o tráfego da outra WLAN. 802.11n
também pode ser configurado para usar 20 MHz de largura de banda só para evitar
interferência em comunidades densas.
Hardware[editar | editar
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Dispositivos[editar | editar código-fonte]
Um ponto de acesso sem fio conecta um grupo
de dispositivos sem fio a uma LAN com fio. Um ponto de acesso é semelhante a um
HUB de rede, retransmitindo dados entre dipositivos sem fio conectados e
(normalmente) a um único dispositivo com fios conectado, frequentemente um HUB
ethernet ou SWITCH, permitindo aos dispositivos sem fio comunicarem-se com
outros dispositivos com fio.
Adaptadores sem fio permitem conectar
dispositivos à rede sem fio. Estes adaptadores conectam dispositivos através de
várias interconexões externas ou internas como PCI, miniPCI, USB , ExpressCard,
Cardbus e PC card. Os laptops mais novos são equipados com
adaptadores internos. Placas internas são geralmente mais difíceis de instalar.
Roteadores sem fio integram uma WAP, SWITCH
ethernet, e um firmware interno com aplicação de roteamento
que provê Roteamento IP, NAT e encaminhamento de DNS através de uma interface
WAN integrada. Um roteador sem fio permite que dispositivos ethernet de LAN
cabeadas e sem fio conectem-se a (normalmente) um único dispositivo WAN, como
um cable modem ou DSL modem. Um roteador wireless permite que todos os três
dispositivos (principalmente pontos de acesso e roteadores) sejam configurados
através de um utilitário central. Este utilitário é geralmente um servidor web
integrado que serve páginas para clientes da rede cabeada e sem fio da LAN e
opcionalmente para clientes da WAN. Este utilitário pode também ser uma
aplicação que roda em um computador como o Apple's Airport.
Uma ponte de rede sem fio conecta uma rede
cabeada a uma rede sem fio. Isto é diferente de um ponto de acesso de modo que
um ponto de acesso conecta dispositivos sem fio a uma rede cabeada na
camada data-link. Duas pontes sem fio podem ser usadas para
conectar duas redes cabeadas sobre um link sem fio, útil em
situações onde uma rede cabeada pode não estar disponível, como entre duas
casas separadas.
Extensores de alcance ou repetidores podem
estender o alcance de uma rede sem fio existente. Extensores de alcance podem
ser posicionados estrategicamente para cobrir uma área ou permitir que a área
do sinal atravesse barreiras como aquelas criadas em corredores em forma de L.
Dispositivos sem fio conectados através de repetidores irão sofrer uma latência
maior para cada salto. Ainda, um dispositivo sem fio conectado a qualquer um
dos repetidores em uma corrente terão uma performance limitada pelo link mais
fracos entre dois nós na corrente da qual a conexão é originada até onde a
conexão termina.
Registros de Distância de Transmissão[editar | editar código-fonte]
Registros de distância (usando dispositivos
não-padrão) incluem 382 quilômetros (237 milhas) em junho de 2007, transmissão
realizada de Ermanno Pietrosemoli até EsLaRed, na Venezuela, transferindo cerca
de 3 MB de dados entre os cumes das montanhas de El Águila e Platillon. A
Agência Espacial Sueca transferiu dados por 420km (260 milhas) de distância,
com amplificadores de 6 watts para alcançar um balão estratosférico ao alto.
Sistemas embarcados[editar | editar código-fonte]
Cada vez mais nos últimos anos
(especialmente a partir de 2007), módulos Wi-Fi embarcados
tornaram-se disponíveis para incorporar um sistema operacional de tempo real e
fornecer uma simples forma de uso dos módulos, permitindo que qualquer
dispositivo que tenha este módulo se comunique através de uma porta serial.
Isto permite o projeto de dispositivos de monitoramento simples. Um exemplo é
um dispositivo portátil de monitoramento de ECG de um doente em casa. Este
dispositivo Wi-Fi habilitado pode se comunicar através da
Internet. [49] Estes módulos Wi-Fi são projetados por OEMs para que
os implementadores só precisem de um mínimo de conhecimento de Wi-Fi para
fornecer conectividade Wi-Fi em seus produtos.
Múltiplos pontos de acesso (Access points)[editar | editar código-fonte]
Aumentar o número de pontos de acesso Wi-Fi oferece
redundância de rede, suporte para roaming rápido e aumento global da capacidade
da rede, utilizando mais canais ou definindo células menores.
Implementações Wi-Fi têm sido retiradas dos pontos de acesso,
com mais da inteligência de rede instalada em um dispositivo centralizador de
rede, relegando aos pontos de acesso individuais o papel de transceptores
"burros". Aplicações ao ar livre podem usar topologias mistas.
Segurança[1][editar | editar
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Devido ao seu raio de alcance, é necessário
impor um certo controle sobre isso, uma vez que, sem segurança, qualquer
dispositivo poderia se conectar a internet desde que esteja ao alcance do
sinal, e é por essa razão que há diferentes mecanismos de segurança para a
proteção de redes, o que evita a utilização de dispositivos não autorizados, os
principais mecanismos são:
WEP[editar | editar
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Também conhecido como Wired
Equivalent Privacy, existe desde o padrão 802.11 original, consistindo em
um mecanismo de autenticação que basicamente funciona de forma fechada ou
aberta através do uso de chaves, sendo assim, ao ser definida uma chave, o
dispositivo terá que fornecer a mesma. Esse sistema pode trabalhar com chaves
de 64 bits e de 128 bits (pode-se encontrar também 256 bits), tendo assim,
diferentes níveis de segurança, sendo a última a mais segura, todavia, não se
indica a utilização do WEP devido as suas potenciais falhas de segurança.
WPA[editar | editar
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Frente o problema com segurança no WEP,
a Wi-Fi Alliance criou o formato Wired Protected
Access (WPA), que é mais seguro que o WEP por se basear em um
protocolo chamado Temporal Key Integrity Protocol (TKIP), que
ficou conhecido como WEP2. Sendo assim, ao contrário do WEP, nesse sistema a
chave é trocada periodicamente, sendo a sequência definida na configuração da
rede (o passphrase), por essa razão, recomenda-se a utilização do WPA ao
ínvés do WEP.
WPA2 (AES)[editar | editar código-fonte]
O WPA2 é uma variação do WPA que se baseia
no protocolo Advanced Encryption Standard (AES), sendo
conhecida também como 802.11i, que é um conjunto de especificações de
segurança. Esse mecanismo oferece um alto grau de segurança, entretanto, tem
como deficiência a alta exigência de processamento, o que pode prejudicar o
desempenho do equipamento em que opera, por essa razão, não é recomendável para
usuários domésticos, além de não ser compatível com equipamentos antigos, o que
testes para a sua implementação definitiva.
WPS[editar | editar
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Piggybacking[editar | editar código-fonte]
Piggybacking (algo como "carregar nas costas") é um
termo da língua inglesa que tem sido usado de forma mais ampla como referência
a uma conexão de internet sem fio obtida quando alguém leva seu computador
(geralmente, um laptop) para dentro da área de acesso de outrem, e
usa a internet sem fio de graça, sem o conhecimento ou autorização explícita do
assinante do serviço. É uma prática controvertida, tanto legalmente quanto
eticamente, com leis que variam de país para país ao redor do mundo. Enquanto
que, em alguns lugares, a prática é considerada totalmente fora da lei, em
outras é permitida.
Riscos para a saúde[editar | editar
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Em 2007, o governo alemão lançou, aos seus
cidadãos, uma advertência sobre os problemas de saúde que poderiam vir
associados ao uso desta tecnologia, entre outras sem fio. O ministro de meio
ambiente desse país desaconselhava o seu uso e sugeria que os cidadãos usassem
conexões cabeadas convencionais no seu lugar.
Em 2011, o Conselho da Europa examinou provas de que as tecnologias têm efeitos
"potencialmente nocivos" para os seres humanos, e concluiu que é
necessária uma ação imediata para proteger as crianças. Para o Conselho da Europa, esta ação é crucial para evitar a repetição dos erros
cometidos quando autoridades de saúde pública foram lentos em reconhecer os
perigos do amianto, do fumo de tabaco e do chumbo na gasolina[4].
Em 2015, o parlamento francês aprovou lei
referente ao comércio e uso de telefones celulares e equipamentos com Wi-Fi.
De acordo com a lei:
·
É proibido
rede wi-fi em ambientes dedicados a atividades com crianças
menores de 3 anos;
·
nas
escolas, os equipamentos wi-fi devem ser ligados somente
quando necessário em aulas;
·
a
publicidade sobre telefones celulares deve incluir mensagem referente aos riscos
e modo seguro de uso.[5]
Governos de diversos países estão seguindo
o Princípio
da precaução e adotando leis que limitam o uso de
redes wi-fi em escolas: Alemanha, Itália, França, Bélgica,
Espanha, Israel, India, entre outros.[6]
Um estudo realizado pelo National
Toxicology Program ao longo de dois
anos, cujas conclusões parciais e ainda sem revisão de pares foram publicadas
em maio de 2016, concluiu que as lesões hiperplásicas e neoplasias das células gliais observadas
em ratos machos são provavelmente resultado da exposição a radiação por radiofrequências GSM e CDMA,
aumentando a confiança na associação entre a exposição a radiofrequências e
lesões neoplásicas no coração e no cérebro. No entanto, não foram observados
efeitos significativos no coração ou cérebro dos ratos fêmeas[7].
Ver também[editar | editar
código-fonte]
Internet
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Internet é um sistema global
de redes de computadores interligadas que utilizam um conjunto próprio
de protocolos (Internet
Protocol Suite ou TCP/IP) com o
propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de
várias outras redes, que consiste de milhões de empresas privadas, públicas,
acadêmicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada por uma
ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas. A
internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, tais como
os documentos inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW),
redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e infraestrutura de apoio a correio eletrônico (e-mails). As
origens da internet remontam a uma pesquisa encomendada pelo governo dos Estados Unidos na
década de 1960 para construir uma forma de comunicação robusta e sem falhas
através de redes de computadores. Embora este trabalho, juntamente com projetos
no Reino Unido e na França, tenha
levado a criação de redes precursoras importantes, ele não criou a internet.
Não há consenso sobre a data exata em que a internet moderna surgiu, mas foi em
algum momento em meados da década de 1980.
O financiamento de uma nova estrutura
principal de informática (dita backbone) para os Estados Unidos pela Fundação
Nacional da Ciência nos anos 1980,
bem como o financiamento privado para outros similares backbones comerciais,
levou a participação mundial no desenvolvimento de novas tecnologias de rede e
da fusão de muitas redes distintas. Embora a internet seja amplamente utilizada
pela academia desde os anos 1980, a comercialização da tecnologia na década de 1990 resultou na sua
divulgação e incorporação da rede internacional em praticamente todos os
aspectos da vida humana moderna.
Em junho de 2012, mais de 2,4 bilhões de pessoas — mais de um terço da
população mundial — usaram os serviços da internet; cerca de 100 vezes mais do
que em 1995.[1][2] O
uso da internet cresceu rapidamente no Ocidente entre
da década de 1990 a início dos anos 2000 e desde a década de 1990 no mundo em
desenvolvimento. Em 1994, apenas 3%
das salas de aula estadunidenses tinham internet, enquanto em 2002 esse índice
saltou para 92%.[3]
A maioria das comunicações tradicionais dos
meios de comunicação (ou mídia),
como telefone, música, cinema e televisão estão
a ser remodeladas ou redefinidas pela internet, dando origem a novos serviços,
como o protocolo de internet de voz (VoIP) e o
protocolo de internet de televisão (IPTV).
Jornais, livros e outras publicações impressas estão-se adaptando à
tecnologia web ou têm sido reformulados para blogs e feeds. A
internet permitiu e acelerou a criação de novas formas de interações humanas
através de mensagens
instantâneas, fóruns de discussão e redes sociais.
O comércio on-line tem crescido tanto para grandes lojas de varejo
quanto para pequenos artesãos e comerciantes. Business-to-business e serviços financeiros na internet afetam as cadeias de abastecimento por
meio de indústrias inteiras. A essa agregação de funcionalidades por meio dum
núcleo comum (Internet, no caso), tem-se usado chamar convergência tecnológica
ou, simplesmente, quando não for ambíguo, convergência.
A internet não tem governança centralizada
em qualquer aplicação tecnológica ou políticas de acesso e uso; cada rede
constituinte define suas próprias políticas. Apenas as definições de excesso
dos dois principais espaços de nomes na internet — o espaço de endereçamento Protocolo de Internet e Domain Name System — são dirigidos por uma organização mantenedora,
a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN). A sustentação técnica e a padronização dos
protocolos de núcleo (IPv4 e IPv6) é uma
atividade do Internet
Engineering Task Force (IETF),
uma organização
sem fins lucrativos de participantes
internacionais vagamente filiados, sendo que qualquer pessoa pode se associar
contribuindo com a perícia técnica.
Terminologia
O termo internet, como um sistema global específico
de redes de IPs interconectados, é um nome próprio. A Internet também é muitas
vezes referida como Net. A palavra "internet" foi
utilizado historicamente, com inicial minúscula, logo em 1883 como um verbo e
adjetivo para se referir a movimentos interligados. No início dos anos 1970, o
termo internet começou a ser usado como uma forma abreviada do conjunto de
redes técnicas, o resultado da interligação de redes de computadores com gateways especiais
ou roteadores. Ele também foi usado como um verbo que significa
"conectar", especialmente redes.[4][5]
Os termos internet e World Wide Web são
frequentemente usados como sinônimos na linguagem corrente, é comum falar-se de
"navegar na internet", em referências ao navegador
web para exibir páginas
web. No entanto, a internet é uma rede mundial de computadores
especial conectando milhões de dispositivos de computação, enquanto a World
Wide Web é apenas um dos muitos serviços que funcionam dentro da internet. A
Web é uma coleção de documentos interligados (páginas web) e outros recursos da
internet, ligadas por hiperlinks e URLs. Além
da web, muitos outros serviços são implementados através da
internet, como e-mail, transferência de arquivos, controle remoto de computador,
grupos de notícias e jogos online. Todos esses serviços podem ser implementados
em qualquer intranet, acessível para os usuários da rede.[6]
História
A pesquisa sobre a comutação de pacotes começou na década de 1960
e redes de comutação de pacotes, como Mark I,
no NPL no Reino Unido,[7] ARPANET, CYCLADES,[8][9] Merit
Network,[10] Tymnet e Telenet, foram desenvolvidas em
final dos anos 1960 e início dos anos 1970, usando uma variedade de protocolos. A
ARPANET, em particular, levou ao desenvolvimento de protocolos para internetworking, onde várias redes separadas
poderiam ser unidas em uma rede de redes. Os dois primeiros nós do que viria a
ser a ARPANET foram interconectados entre o Network Measurement Center de Leonard
Kleinrock na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UCLA e
o sistema NLS de Douglas
Engelbart no SRI
International (SRI), em Menlo
Park, Califórnia, em 29
de outubro de 1969.[10] O
terceiro nó da ARPANET era o Culler-Fried Interactive Mathematics Center
da Universidade da
Califórnia em Santa Bárbara e o quarto era o Departamento Gráfico
da Universidade de Utah. Em um sinal precoce de
crescimento futuro, já havia quinze sites conectados à jovem ARPANET até o
final de 1971.[11][12]
Em Dezembro de 1974, o RFC 675 -
Specification of Internet Transmission Control Program, de
Vinton Cerf, Yogen Dalal e Carl Sunshine usou o termo internet como
uma abreviação para internetworking e RFCs posteriores repetiram esse termo.[13] O
acesso à ARPANET foi ampliado em 1981, quando a Fundação Nacional da Ciência (NSF),
desenvolvido a Computer Science Network (CSNET). Em 1982, o Internet Protocol
Suite (TCP/IP) foi
padronizada e o conceito de uma rede mundial de redes TCP/IP totalmente
interligadas chamado de internet foi introduzido.
O acesso à rede TCP/IP expandiu-se novamente em 1986, quando
o National Science Foundation
Network (NSFNET) proveu acesso a sites de supercomputadores nos
Estados Unidos a partir de organizações de pesquisa e de educação, o primeiro a
56 kbit/s e,
mais tarde, 1,5 Mbit/s e 45 Mbit/s.[14] Os
primeiros fornecedores de acesso à internet (ISPs)
comerciais começaram a surgir no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. A
ARPANET foi desmantelada em 1990. A internet foi totalmente comercializada nos
Estados Unidos em 1995, quando a NSFNET foi desmantelada, removendo as últimas
restrições sobre o uso da internet para transportar o tráfego comercial.[15] A
internet começou uma rápida expansão para a Europa e Austrália em
meados da década de 1980[16][17] e
para a Ásia no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.[18]
Gráfico
mostrando a proporção de usuários de Internet a cada 100 pessoas, entre 1996 e
2014, feita pela União Internacional de
Telecomunicações[19].
Desde meados da década de 1990 a internet teve um enorme impacto
sobre a cultura e o comércio mundiais,
como pelo aumento da comunicação instantânea através de e-mails, mensagens instantâneas, "telefonemas" VoIP,
chamadas de vídeo interativas, com a World
Wide Web e seus fóruns de discussão, blogs, redes
sociais e sites de compras online. Quantidades crescentes de
dados são transmitidos em velocidades cada vez mais elevadas em redes de fibra
óptica operando a 1 Gbit/s, 10 Gbit/s,
ou mais.[20]
A internet continua a crescer, impulsionando quantidades cada
vez maiores de informações on-line e
de conhecimento, comércio, entretenimento e redes sociais.[21] Durante
a década de 1990, estimou-se que o tráfego na internet pública cresceu cerca
100% ao ano, enquanto estima-se que o crescimento anual do número de usuários
seja de algo entre 20% e 50%.[22] Este
crescimento é muitas vezes atribuído à falta de uma administração central, que
permita o crescimento orgânico da rede, bem como pela natureza não-proprietária
e aberta dos protocolos de internet, o que incentiva o fornecedor
de interoperabilidade e impede qualquer empresa de exercer muito controle sobre
a rede.[23] Em
31 de março de 2011, o número total estimado de usuários da internet foi de
cerca de 2 bilhões de pessoas (ou cerca de 30% da população mundial).[24] Estima-se
que em 1993 a internet realizou apenas 1% do fluxo de informações através de
duas vias de telecomunicações; em 2000 este valor tinha aumentado para 51% e,
até 2007, mais do que 97% de todas as informações telecomunicadas foi realizada
através da rede mundial.[25]
World Wide Web
A Organização
Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) foi a responsável
pela invenção da World
Wide Web, ou simplesmente a Web, como hoje a conhecemos.
Corria o ano de 1990, e o que, numa primeira fase, permitia apenas aos
cientistas trocar dados, acabou por se tornar a complexa e essencial Web.[26]
O responsável pela invenção chama-se Tim
Berners-Lee, que construiu o seu primeiro computador na Universidade de Oxford, onde se formou em 1976.
Quatro anos depois, tornava-se consultor de engenharia de software no CERN e
escrevia o seu primeiro programa para armazenamento de informação – chamava-se
Enquire e, embora nunca tenha sido publicada, foi a base para o desenvolvimento
da Web.[26]
Em 1989, propôs um projecto de hipertexto que
permitia às pessoas trabalhar em conjunto, combinando o seu conhecimento numa
rede de documentos. Foi esse projecto que ficou conhecido como a World
Wide Web. A Web funcionou primeiro dentro do CERN, e no Verão de 1991
foi disponibilizada mundialmente.[26]
Em 1994 Berners-Lee criou o World Wide Web Consortium, onde
actualmente assume a função de director. Mais tarde, e em reconhecimento dos
serviços prestados para o desenvolvimento global da Web, Tim Berners-Lee,
actual director do World Wide Web Consortium, foi nomeado cavaleiro pela rainha da Inglaterra.[26]
No Brasil
No Brasil existe o Comitê Gestor da Internet e
um órgão para o registro de domínios (FAPESP -
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).[27] Atualmente
há cerca de 3,8 milhões de domínios registrados.[28]
Depois da fase militar, a Internet teve seu desenvolvimento
administrado pela NSF (National Science Foundation) na
década de 1970. Depois a NSF transferiu esta responsabilidade para a iniciativa
privada. Em 1992 surgiu a Internet
Society para tentar arrumar a desordem reinante, então. No final
de 1997, o Comitê Gestor liberou novos domínios de primeiro nível, ou seja[29]: .art -
artes, música, pintura, folclore. etc.; .esp - esportes em geral; .ind -
provedores de informações; .psi - provedores de serviços Internet; .rec -
atividades de entretenimento, diversão, jogos, etc; .etc - atividades não
enquadráveis nas demais categorias; .tmp - eventos de duração limitada ou
temporária. Antes desses o Brasil tinha apenas dois domínios: .com - uso geral;
.org - para instituições não governamentais; .gov - para instituições
governamentais.
Em 23 de abril de 2014 foi sancionada a Lei Federal 12.965, que
estabeleceu os princípios, garantias, direitos e deveres para a utilização da
internet no Brasil.[30]
Arquitetura
Visualização
gráfica de várias rotas em uma porção da Internet mostrando a escalabilidade da
rede
Muitos cientistas de computação veem a Internet como o
"maior exemplo de sistema de grande escala altamente engenharizado, ainda
muito complexo".[31] A
Internet é extremamente heterogênea, por exemplo, as taxas de transferências de dados e
as características físicas das conexões variam grandemente. A Internet exibe
"fenômenos emergentes" que dependem de sua
organização de grande escala. Por exemplo, as taxas de transferências de dados
exibem autossimilaridade temporal. Adicionando
ainda mais à complexidade da Internet, está a habilidade de mais de um
computador de usar a Internet através de um elo de conexão, assim criando a
possibilidade de uma sub-rede profunda e hierárquica que pode teoricamente ser
estendida infinitivamente, desconsiderando as limitações programáticas do protocolo IPv4. Os
princípios desta arquitetura de dados se originam na década de 1960, que pode
não ser a melhor solução de adaptação para os tempos modernos. Assim, a
possibilidade de desenvolver estruturas alternativas está atualmente em
planejamento.[32]
De acordo com um artigo de junho de 2007, na revista Discover, o peso
combinado de todos os elétrons que se movem dentro da Internet num dia é de 2−6 gramas.[33] Outras
estimativas dizem que o peso total dos elétrons que
se movem na Internet diariamente chega a 2 gramas.[34]
A Internet distribui, através dos seus servidores, uma grande
variedade de documentos, entre os quais formam a arquitetura World Wide
Web. Trata-se de uma infinita quantidade de documentos (texto e multimédia) que
qualquer utilizador de rede pode aceder para consultar e que, normalmente, tem
ligação com outros serviços de Internet. Estes documentos têm facilitado a
utilização em larga escala da Internet em todo mundo, visto que por meio deles
qualquer utilizador com um mínimo de conhecimento de informática, pode aceder à
rede.
Protocolos
Para o funcionamento da Internet existem três camadas de protocolos. Na camada mais baixa está o Protocolo de
Internet (Internet Protocol), que define datagramas ou pacotes que
carregam blocos de dados de um nó da rede para outro. A maior parte da Internet
atual utiliza a IPv4, quarta versão do protocolo, apesar de o IPv6 já
estar padronizado, sendo usado em algumas redes específicas somente.
Independentemente da arquitetura de computador usada,
dois computadores podem se comunicar entre si na Internet, desde que
compreendam o protocolo de Internet. Isso permite que diferentes tipos de
máquinas e sistemas possam conectar-se à grande rede, seja um PDA conectando-se
a um servidor WWW ou um computador pessoal
executando Microsoft Windows conectando-se a outro
computador pessoal executando Linux.
Diferentemente de sistemas de comunicação mais antigos, os
protocolos da Internet foram desenvolvidos para serem independentes do meio
físico de transmissão. Qualquer rede de comunicação, seja através de cabos ou
sem fio, que seja capaz de transportar dados digitais de duas vias é capaz de
transportar o tráfego da Internet. Por isso, os pacotes da Internet podem ser
transmitidos por uma variedade de meios de conexão tais como cabo coaxial,
fibra ótica, redes sem fio ou por satélite. Juntas, todas essas redes de
comunicação formam a Internet. Notar que, do ponto de vista da camada de
aplicação, as tecnologias utilizadas nas camadas inferiores é irrelevante,
contanto que sua própria camada funcione. Ao nível de aplicação, a Internet é
uma grande "nuvem" de conexões e de nós terminais, terminais esses
que, de alguma forma, se comunicam.
A complexa infraestrutura de comunicações da Internet consiste
de seus componentes de hardware e
por um sistema de camadas de softwares que
controla vários aspectos da arquitetura na rede. Enquanto que o hardware pode
ser usado frequentemente para apoiar outros sistemas de software, é o projeto e
o rigoroso processo de padronização da arquitetura dos softwares que
caracteriza a Internet.
A responsabilidade do desenho arquitetônico dos softwares de
Internet tem sido delegada a Internet Engineering Task Force (Força-tarefa
de Engenharia da Internet - IETF). Ela conduz grupos de trabalho para
estabelecimento de padrões, aberto para qualquer pessoa, sobre os vários
aspectos da Internet. As discussões resultantes e os padrões finais são
publicados no Request for Comments (Pedidos de comentários -
RFC), disponível livremente no sítio
web da organização.
Os principais métodos de redes que habilitam a Internet estão
contidos numa série de RFC que constituem os padrões da Internet, que descrevem
um sistema conhecido como o Conjunto de Protocolos de Internet. Essa é uma
arquitetura de modelo que divide os métodos num sistema de camadas de
protocolos (RFC 1122, RFC 1123). As
camadas correspondem ao ambiente ou ao escopo, nos quais seus serviços operam.
No topo do espaço (camada de aplicação) da aplicação dos softwares e
logo abaixo, está a camada de transporte, que conecta as aplicações em
diferentes computadores através da rede (por exemplo, modelo cliente-servidor). A
rede subjacente consiste de duas camadas: a camada da Internet, que
habilita os computadores de se conectar um ao outro através de redes
intermediárias (transitórias), e portanto, é a camada que estabelece o
funcionamento da Internet, e a própria Internet. Finalmente, na base, é uma
camada de software que provê a conectividade entre computadores na mesma
ligação local (chamada de camada de ligação), por
exemplo, a área de rede local (LAN), ou uma conexão dial-up. Este modelo também é
conhecido como modelo TCP/IP de rede. Enquanto que outros modelos têm sido
desenvolvidos, tais como o modelo Open
Systems Interconnection (Interconexão Aberta de Sistemas -
OSI), esses não são compatíveis nos detalhes da descrição, nem na
implementação.
O componente mais proeminente da modelagem da Internet é o Protocolo de Internet (IP), que provê sistemas
de endereçamento na Internet e facilita o funcionamento da Internet nas redes. O IP versão 4
(IPv4) é a
versão inicial usada na primeira geração da Internet atual e ainda está em uso
dominante. Ele foi projetado para endereçar mais de 4,3 bilhões de computadores
com acesso à Internet. No entanto, o crescimento explosivo da Internet levou
à exaustão de endereços
IPv4. Uma nova versão de protocolo foi desenvolvida, o IPv6, que
provê capacidades de endereçamento vastamente maior, e rotas mais eficientes de
tráfego de dados. Ele está atualmente na fase de desenvolvimento comercial
em todo o mundo.
O IPv6 não é interoperável com o IPv4. Estabelece essencialmente
uma versão "paralela" da Internet não-acessível com softwares IPv4.
Isto significa que são necessários atualizações de softwares para cada aparelho
ligado à rede que precisa se conectar com a Internet IPv6. A maior parte
dos sistemas operacionais já estão convertidos para
operar em ambas as versões de protocolos de Internet. As infraestruturas de
rede, no entanto, ainda estão lentas neste desenvolvimento.
Estrutura
Existem muitas análises da Internet e de sua estrutura. Por
exemplo, foi determinado que tanto a estrutura de rotas IP da Internet quanto
as ligações de hipertexto da World
Wide Web são exemplos de redes de escala livre.
Semelhantemente aos provedores comerciais de Internet, que se
conectam através de pontos neutros, as
redes de pesquisa tendem a se interconectar com subredes maiores, como as
listados abaixo:
Essas, então, são construídas em torno de redes relativamente
menores. Diagramas
de redes de computador representam frequentemente a Internet usando um símbolo de
nuvem, pelo qual as comunicações de rede passam.[35]
ICANN
A Corporação da Internet de Nomes e Números Designados (ICANN)
é a autoridade que coordena a designação de identificadores únicos na Internet,
incluindo nomes de domínio, endereços de protocolo de
Internet (IP), a porta de protocolo e números de parâmetro. Um espaço nominal
globalmente unificado (por exemplo, um sistema de nomes no qual há pelo menos
um possuidor para cada nome possível) é essencial para a Internet funcionar. A
ICANN está sediada em Marina
del Rey, Califórnia, mas é
supervisionada por uma diretoria internacional extraída de comunidades de
técnicos, negociantes, acadêmicos e não-comerciais da internet. O governo dos Estados Unidos continua
a ter o papel primário de aprovar as mudanças nos arquivos da zona de raiz DNS, que
ficam no coração do sistema de nomes de domínio. Por causa da Internet ser uma
rede distribuída que compreende muitas redes voluntárias interconectadas, a
Internet não tem um corpo governante. O papel da ICANN em coordenar a
designação de identificadores únicos distingue-o como talvez o único corpo
coordenador na Internet global, mas o escopo de sua autoridade estende-se
somente ao sistema da Internet de nomes de domínio, endereços
IP, portas de protocolo e números de parâmetro.
Em 16 de novembro de 2005, a Cúpula Mundial sobre a
Sociedade da Informação, realizada em Tunis, Tunísia,
estabeleceu o Fórum de Governança da Internet (IGF)
para discutir os assuntos relacionados à Internet.
Tipos de conexão
Os meios de acesso direto à Internet são a conexão dial-up,
a banda larga (em cabos coaxiais, fibras
ópticas ou cabos metálicos), Wi-Fi, satélites e telefones
celulares com tecnologia 3G ou 4G.
Há ainda aqueles locais onde o acesso é provido por uma
instituição ou empresa e o usuário se conecta à rede destas que provêm então
acesso a Internet. Entre esses locais, encontram-se aqueles públicos com
computadores para acesso à Internet, como centros comunitários, centros de
inclusão digital, bibliotecas e cyber
cafés, além de pontos de acesso à
Internet, como aeroportos e outros. Alguns desses locais limitam o uso
por usuário a breves períodos de tempo. Para nomear estes locais, vários termos
são usados, como "terminal de acesso público", "quiosques de
acesso a Internet", "LAN houses" ou ainda "telefones públicos com acesso à
Internet". Muitos hotéis também têm pontos públicos de conexão à Internet,
embora na maior parte dos casos, é necessário pagar pelos momentos de acesso.
Existem, ainda, locais de acesso à Internet sem fio (Wi-Fi), onde
usuários precisam trazer seus próprios aparelhos dotados de tecnologia Wi-Fi,
como laptops ou PDAs. Estes
serviços de acesso a redes sem fio podem estar confinados a um edifício, uma
loja ou restaurante, a um campus ou parque inteiro, ou mesmo cobrir toda uma
cidade. Eles podem ser gratuitos para todos, livres somente para clientes, ou
pagos. Iniciativas grassroots levaram
à formação de redes de
comunidades sem fio. Serviços comerciais Wi-Fi já estão cobrindo grandes áreas de
cidades, como Londres, Viena, Toronto, San
Francisco, Filadélfia, Chicago e Pittsburgh. A
Internet pode ser acessada nessas cidades em parques ou mesmo nas ruas.[36]
À parte o Wi-Fi, há experimentos com redes móveis sem fio, como
o Ricochet[desambiguação necessária], além
de vários serviços de dados de alta velocidade em redes de telefones celulares.
Telefones celulares de última geração, como o smartphone,
geralmente vêm com acesso à Internet através da própria rede do telefone. Navegadores
web, como o Opera, estão disponíveis nestes aparelhos portáteis, que podem também
rodar uma grande variedade de outros softwares especialmente desenvolvidos para
a Internet. Existem mais telefones celulares com acesso à Internet do que
computadores pessoais, embora a Internet nos telefones não seja grandemente
usada. Os provedores de acesso a Internet e a matriz de protocolo, no caso dos
telefones celulares, diferenciam-se dos métodos normais de acesso.
Para poder navegar na Internet é necessário dispor de um
navegador (browser). Existem diversos programas deste tipo, sendo os mais
conhecidos na atualidade, o Microsoft Internet Explorer, Mozilla
Firefox, Google
Chrome, entre outros. Os navegadores permitem, portanto, que os
utilizadores da rede acedam às páginas WEB e que enviem ou recebam mensagens do
correio eletrônico de qualquer parte do mundo. Existem também na rede
dispositivos especiais de localização de informações indispensáveis atualmente,
devido à magnitude que a rede alcançou. Os mais conhecidos são o Google, Yahoo! e Ask.com.
Há também outros serviços disponíveis na rede, como
transferência de arquivos entre usuários (download),
teleconferência múltipla em tempo real (videoconferência), etc.
Uso mundial
Porcentagem
de usuários da internet em relação a população total do país Fonte: União Internacional de
Telecomunicações.[37]
O uso geral da internet tem tido um enorme crescimento. De 2000
a 2009, o número de usuários da rede mundial no mundo subiu de 394 para
1,858 bilhão.[38] Em
2010, 22% da população mundial tinha acesso a computadores com 1 bilhão de
buscas no Google todos os dias, 300 milhões de usuários de internet
lendo blogs e
2 bilhões de vídeos assistidos diariamente no YouTube.[39]
A língua dominante da comunicação na Internet é o inglês. Isto
talvez seja o resultado das origens da Internet, assim como o papel do inglês
como língua franca. Além disso, isso também talvez esteja
relacionado às grandes limitações dos primeiros computadores, que foram
fabricados na maior parte nos Estados
Unidos, que não compreendem outros caracteres que não pertencem
àqueles do alfabeto latino usados pelo inglês.
Por comparação, as línguas mais usadas na World
Wide Web são o inglês (28,6%), o chinês (20,3%), espanhol (8,2%), japonês (5,9%), francês (4,6%), português (4,6%), alemão (4,1%), árabe (2,6%), russo (2,4%)
e coreano (2,3%).[40]
Por região, 41% dos usuários de Internet do mundo estão na Ásia, 25%
na Europa, 16%
na América do Norte, 11% na América
Latina e Caribe, 3%
na África, 3% no Oriente
Médio e 1% na Austrália.[41]
As tecnologias da Internet se desenvolveram suficientemente nos
anos recentes, especialmente no uso do Unicode. Com
isso, a facilidade está disponível para o desenvolvimento e a comunicação de
softwares para as línguas mais usadas. No entanto, ainda existem alguns erros
de incompatibilidade de caracteres, conhecidos como mojibake (a
exibição incorreta de caracteres de línguas estrangeiras, conhecido também
como kryakozyabry).
Serviços
Esta seção não cita fontes confiáveis e independentes.inserir referências
verificávelGoogle (notícias, livros e acadêmico) (Março de 2014) |
Vários serviços são disponibilizados na Internet atualmente como
os que estão relacionados abaixo. No entanto, devido ao dinamismo e o estimulo
à criatividade humana dessa tecnologia, outros serviços inéditos com certeza
estarão disponíveis no futuro.
Correio eletrônico
O conceito de enviar mensagens eletrônicas de texto entre partes
de uma maneira análoga ao envio de cartas ou de arquivos é anterior à criação
da Internet. Mesmo hoje em dia, pode ser importante distinguir a Internet de
sistemas internos de correios eletrônicos (e-mails). O e-mail de
Internet pode viajar e ser guardado descriptografado por muitas outras redes e
computadores que estão fora do alcance do enviador e do receptor. Durante este
tempo, é completamente possível a leitura, ou mesmo a alteração realizada por
terceiras partes de conteúdo de e-mails. Sistemas legítimos de sistemas de
e-mail internos ou de Intranet, onde as informações nunca deixam a empresa ou a
rede da organização, são muito mais seguros, embora em qualquer organização
haja TI e outras pessoas que podem estar envolvidas na
monitoração, e que podem ocasionalmente acessar os e-mails que não são
endereçados a eles. Hoje em dia, pode-se enviar imagens e anexar arquivos no
e-mail. A maior parte dos servidores de e-mail também destaca a habilidade de
enviar e-mails para múltiplos endereços eletrônicos.
Também existem sistemas para a utilização de correio eletrônico
através da World Wide Web (ver esse uso abaixo),
os webmails.
Sistemas de webmail utilizam páginas web para a apresentação e
utilização dos protocolos envolvidos no envio e recebimento de e-mail.
Diferente de um aplicativo de acesso ao e-mail instalado num computador, que só
pode ser acessado localmente pelo utilizador ou através de acesso remoto (ver
esse uso abaixo), o conteúdo pode ser acessado facilmente em qualquer lugar
através de um sistema de autenticação pela WWW.
World Wide Web
Através de páginas web classificadas
por motores de busca e organizadas em sítios web,
milhares de pessoas possuem acesso instantâneo a uma vasta gama de informação
on-line em hipermídia. Comparado às enciclopédias e às
bibliotecas tradicionais, a WWW permitiu uma extrema descentralização da
informação e dos dados. Isso inclui a criação ou popularização de tecnologias
como páginas pessoais, weblogs e redes
sociais, no qual qualquer um com acesso a um navegador (um programa de computador para acessar a WWW) pode
disponibilizar conteúdo.
A www é talvez o serviço mais utilizado e popular na Internet.
Frequentemente, um termo é confundido com o outra. A Web vem se tornando uma
plataforma comum, na qual outros serviços da Internet são disponibilizados.
Pode-se utilizá-la atualmente para usar o correio eletrônico (através de webmail),
realizar colaboração (como na Wikipédia) e
compartilhar arquivos (através de sítios web específicos para tal).
Acesso remoto
A Internet permite a utilizadores de computadores a conexão com
outros computadores facilmente, mesmo estando em localidades distantes no
mundo. Esse acesso remoto pode ser feito de forma segura, com autenticação e
criptografia de dados, se necessário. Uma VPN é
um exemplo de rede destinada a esse propósito.
Isto está encorajando novos meios de se trabalhar de casa, a
colaboração e o compartilhamento de informações em muitas empresas. Um contador estando
em casa pode auditar os livros-caixa de uma empresa baseada em outro país por
meio de um servidor situado num terceiro país, que é
mantido por especialistas IT num quarto país. Estas contas poderiam ter sido
criadas por guarda-livros que trabalham em casa em outras localidades mais
remotas, baseadas em informações coletadas por e-mail de todo o mundo. Alguns
desses recursos eram possíveis antes do uso disperso da Internet, mas o custo
de linhas arrendadas teria
feito muitos deles impraticável.
Um executivo fora de seu local de trabalho, talvez no outro lado
do mundo numa viagem a negócios ou de férias, pode abrir a sua sessão de desktop remoto em seu computador
pessoal, usando uma conexão de Virtual Private Network (VPN) através da
Internet. Isto dá ao usuário um acesso completo a todos os seus dados e
arquivos usuais, incluindo o e-mail e outras aplicações. Isso mesmo enquanto
está fora de seu local de trabalho.
O Virtual Network Computing (VNC)
é um protocolo bastante usado por utilizadores domésticos para a realização de
acesso remoto de computadores. Com ele é possível utilizar todas as
funcionalidades de um computador a partir de outro, através de uma área de
trabalho virtual. Toda a interface homem-computador realizada
em um computador, como o uso do mouse e
do teclado, é refletida no outro computador.
Colaboração
O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias,
conhecimento e habilidades, tem feito do trabalho colaborativo drasticamente
mais fácil. Não somente um grupo pode de forma barata comunicar-se e
compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet permite a tais grupos
facilitar a sua própria formação em primeiro lugar. Um exemplo disto é o movimento do software livre, que produziu o Linux,
o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre
outros.
O chat, as redes
sociais e os sistemas de mensagem instantâneas são tecnologias que
também utilizam a Internet como meio de troca de ideias e colaboração. Mesmo o
correio eletrônico é tido atualmente como uma ferramenta de trabalho
colaborativo. Ainda bastante usado em ambientes corporativo, vêm perdendo
espaço entre utilizadores pessoais para serviços como mensagem instantânea e
redes sociais devido ao dinamismo e pluralidade de opções fornecidas por esses
dois.
Outra aplicação de colaboração na Internet são os sistemas wiki, que
utilizam a World Wide Web para realizar colaboração, fornecendo ferramentas
como sistema de controle de versão e autenticação de utilizadores para a
edição on-line de documentos.
Compartilhamento de arquivos
Um arquivo de computador pode ser compartilhado
por diversas pessoas através da Internet. Pode ser carregado num servidor
Web ou disponibilizado num servidor FTP,
caracterizando um único local de fonte para o conteúdo.
Também pode ser compartilhado numa rede P2P. Nesse
caso, o acesso é controlado por autenticação, e uma vez disponibilizado, o
arquivo é distribuído por várias máquinas, constituindo várias fontes para um
mesmo arquivo. Mesmo que o autor original do arquivo já não o disponibilize,
outras pessoas da rede que já obtiveram o arquivo podem disponibilizá-lo. A
partir do momento que a midia é publicada, perde-se o controle sobre ela. Os
compartilhadores de arquivo através de redes descentralizadas como o P2P são
constantemente alvo de críticas devido a sua utilização como meio de pirataria digital: com o famoso caso Napster. Tais
redes evoluiram com o tempo para uma maior descentralização, o que acaba por
significar uma maior obscuridade em relação ao conteúdo que está trafegando.
Estas simples características da Internet, sobre uma base
mundial, estão mudando a produção, venda e a distribuição de qualquer coisa que
pode ser reduzida a um arquivo de computador para a sua transmissão. Isto
inclui todas as formas de publicações impressas, produtos de software, notícias,
música, vídeos, fotografias, gráficos e outras artes digitais. Tal processo,
vem causando mudanças dramáticas nas estratégias de mercado e distribuição de
todas as empresas que controlavam a produção e a distribuição desses produtos.
Transmissão de mídia
Transmissão
de um vídeo
Muitas difusoras de rádio e televisão existentes proveem feeds de
Internet de suas transmissões de áudio e de vídeo ao vivo (por exemplo, a BBC). Estes
provedores têm sido conectados a uma grande variedade de "difusores"
que usam somente a Internet, ou seja, que nunca obtiveram licenças de
transmissão por meios oficiais. Isto significa que um aparelho conectado à
Internet, como um computador, pode ser usado para acessar mídias online pelo
mesmo jeito do que era possível anteriormente somente com receptores de televisão ou
de rádio. A variedade de materiais transmitidos também é muito maior,
desde a pornografia até webcasts técnicos
e altamente especializados. O podcasting é
uma variação desse tema, em que o material - normalmente áudio - é descarregado
e tocado num computador, ou passado para um tocador de mídia portátil. Estas
técnicas que se utilizam de equipamentos simples permitem a qualquer um, com
pouco controle de censura ou de licença, difundir material áudio-visual numa
escala mundial.
As webcams podem ser vistas como uma extensão menor deste fenômeno.
Enquanto que algumas delas podem oferecer vídeos a taxa completa de quadros, a
imagem é normalmente menor ou as atualizações são mais lentas. Os usuários de
Internet podem assistir animais africanos em volta de uma poça de água, navios
no Canal do Panamá, o tráfego de uma autoestrada
ou monitorar seus próprios entes queridos em tempo real. Salas de vídeo chat ou
de videoconferência também são populares, e
muitos usos estão sendo encontrados para as webcams pessoais, com ou sem
sistemas de duas vias de transmissão de som.
Telefonia na Internet (Voz sobre IP)
VoIP significa "Voice-over-Internet Protocol" (Voz
sobre Protocolo de Internet), referindo-se ao protocolo
que acompanha toda comunicação na Internet. As ideias começaram no início da
década de 1990, com as aplicações de voz tipo "walkie-talkie"
para computadores pessoais. Nos anos recentes, muitos sistemas VoIP se tornaram
fáceis de se usar e tão convenientes quanto o telefone normal. O benefício é
que, já que a Internet permite o tráfego de voz, o VoIP pode ser gratuito ou
custar muito menos do que telefonemas normais, especialmente em telefonemas de
longa distância, e especialmente para aqueles que estão sempre com conexões de
Internet disponíveis, seja a cabo ou ADSL.
O VoIP está se constituindo como uma alternativa competitiva ao
serviço tradicional de telefonia. A interoperabilidade entre diferentes
provedores melhorou com a capacidade de realizar ou receber uma ligação de
telefones tradicionais. Adaptadores de redes VoIP simples e baratos estão
disponíveis, eliminando a necessidade de um computador pessoal.
A qualidade de voz pode ainda variar de uma chamada para outra,
mas é frequentemente igual ou mesmo superior aos telefonemas tradicionais.
No entanto, os problemas remanescentes do serviço VoIP incluem a
discagem e a confiança em número
de telefone de emergência. Atualmente, apenas alguns provedores de
serviço VoIP proveem um sistema de emergência. Telefones tradicionais são
ligados a centrais telefônicas e operam numa possível queda do fornecimento de
eletricidade; o VoIP não funciona se não houver uma fonte de alimentação
ininterrupta para o equipamento usado como telefone e para os
equipamentos de acesso a Internet.
Para além de substituir o uso do telefone convencional, em
diversas situações, o VoIP está se popularizando cada vez mais para aplicações
de jogos, como forma de comunicação entre jogadores. Serviços populares para
jogos incluem o Ventrilo, o Teamspeak, e
outros. O PlayStation 3 e o Xbox 360 também
podem oferecer bate papo por meio dessa tecnologia.
Impacto
social
Esta seção cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo.inserir referênciasverificávelremovidoGoogle (notícias, livros e acadêmico) (Março de 2014)
|
A Internet tem possibilitado a formação de novas formas de
interação, organização e atividades sociais, graças as suas características
básicas, como o uso e o acesso difundido.
Redes sociais, como Facebook, MySpace, Orkut, Twitter, entre
outras, têm criado uma nova forma de socialização e interação. Os usuários
desses serviços são capazes de adicionar uma grande variedade de itens as suas
páginas pessoais, de indicar interesses comuns, e de entrar em contato com
outras pessoas. Também é possível encontrar um grande círculo de conhecimentos
existentes, especialmente se o site permite que usuários utilizem seus nomes
reais, e de permitir a comunicação entre os grandes grupos existentes de
pessoas.[44]
Controle e censura
Censura geral
Censura substancial
Censura seletiva
Situação instável
Pouca ou nenhuma
censura
Não classificado/
sem dados
Em sociedades democráticas, a Internet tem alcançado uma
nova relevância como uma ferramenta política. A campanha presidencial de Barack
Obama em 2008 nos Estados
Unidos ficou famosa pela sua habilidade de gerar doações por meio
da Internet. Muitos grupos políticos usam a rede global para alcançar um novo
método de organização, com o objetivo de criar e manter o ativismo na Internet.
Governos de países como Arábia Saudita, Bielorrússia, China,
Coreia do Norte, Cuba, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã, Mianmar,
Paquistão, Rússia, Síria, Tunísia, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão, Vietnã
e Zimbábue, restringem o que as pessoas em seus países podem acessar na
Internet, especialmente conteúdos políticos, de direitos humanos, e religiosos.
Isto é conseguido por meio de softwares que filtram determinados domínios e
conteúdos. Assim, esses domínios e conteúdos não podem ser acessados facilmente
sem burlar de forma elaborada o sistema de bloqueio.[48][49]
Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras,
"esses países transformaram a internet em uma intranet, para que os
usuários não obtenham informações consideradas indesejáveis”. Além do mais,
todas essas nações têm em comum governos autoritários, que se mantêm no poder
por meio de um controle ideológico".[48]
A Coreia do Norte por exemplo é o país que possui apenas dois
websites registrados: o órgão de controle de uso da rede (Centro Oficial de
Computação) e o portal oficial do governo. Para população, é completamente
vetado o uso de internet até porque não existem provedores no país. Existem cyber’s autorizados
pelo governo, com conteúdo controlado e ainda assim as idas e vindas dos
policiais são indispensáveis. Apenas os governantes tem acesso a conexão
via-satélite.[48]
Já em Cuba, existe apenas um cyber e o preço para acessar sites
estrangeiros (e controlado) é de cerca de 6 dólares por hora, sendo que o
salário médio da população é de 17 dólares por mês. Com a velocidade da
informação que a internet proporciona, os governantes desses países omitem
informações da população, pois elas não tem acesso a esse emaranhado de
notícias em tempo real.[48]
Na Noruega, Dinamarca, Finlândia[50] e
na Suécia, grandes provedores de serviços de Internet arranjaram
voluntariamente a restrição (possivelmente para evitar que tal arranjo se torne
uma lei) ao acesso a sites listados pela polícia. Enquanto essa lista de URL
proibidos contém supostamente apenas endereços URL de sites de pornografia
infantil, o conteúdo desta lista é secreta. Muitos países, incluindo os Estados
Unidos, elaboraram leis que fazem da posse e da distribuição de certos
materiais, como pornografia infantil, ilegais, mas não bloqueiam
estes sites com a ajuda de softwares. Há muitos programas de software livres ou
disponíveis comercialmente, com os quais os usuários podem escolher bloquear
websites ofensivos num computador pessoal ou mesmo numa rede. Esses softwares
podem bloquear, por exemplo, o acesso de crianças à pornografia ou à violência.
Educação
O uso das redes como uma nova forma de interação no processo
educativo amplia a ação de comunicação entre aluno e professor e
o intercâmbio educacional e cultural. Desta
forma, o ato de educar com o auxílio da Internet proporciona a quebra de
barreiras, de fronteiras e remove o isolamento da sala de aula, acelerando a
autonomia da aprendizagem dos alunos em seus próprios ritmos. Assim, a educação
pode assumir um caráter coletivo e tornar-se acessível a todos, embora ainda
exista a barreira do preço e o analfabetismo tecnológico.
Faz-se oportuna a frase do filósofo e epistemologista
francês Michel Serres, que mesmo com seus 83 anos é docente
da Universidade de Stanford: "A pedagogia
modificou-se completamente com as novas tecnologias".[51][52] A
jornalista da Gazeta do Povo, Marleth Silva, sintetiza o último livro deste
filósofo: "O ambiente mudou tanto que dá para afirmar que esses jovens são
novos seres humanos".[52] Quanto
à conduta é inegável, talvez dentro do cérebro humano também, pois pesquisas de
neurocientistas já sinalizam que a era digital está alterando as conexões
neuronais.[52][53]
Ao utilizar o computador no processo de ensino-aprendizagem,
destaca-se a maneira como esses computadores são utilizados, quanto à
originalidade, à criatividade, à inovação, que serão empregadas em cada sala de
aula. Para o trabalho direto com essa geração, que anseia muito ter um
"contato" direto com as máquinas, é necessário também um novo tipo de
profissional de ensino. Que esse profissional não seja apenas reprodutor de
conhecimento já estabelecido, mas que esteja voltado ao uso dessas novas
tecnologias. Não basta que as escolas e o governo façam com a multimédia o
que vem fazendo com os livros didáticos, tornando-os a panacéia da atividade do
professor.
A utilização da Internet leva a acreditar numa nova dimensão
qualitativa para o ensino, através da qual se coloca o ato educativo voltado
para a visão cooperativa. Além do que, o uso das redes traz à prática
pedagógica um ambiente atrativo, onde o aluno se torna capaz, através da
autoaprendizagem e de seus professores, de poder tirar proveito dessa
tecnologia para sua vida.
O computador se tornou um forte aliado para desenvolver
projetos, trabalhar temas discutíveis. É um instrumento pedagógico que ajuda na
construção do conhecimento não somente para os alunos, mas também aos
professores. Entretanto, é importante ressaltar que, por si só, o computador
não faz nada. O potencial de tal será determinado pela teoria escolhida e pela
metodologia empregada nas aulas. No entanto, é importante lembrar que colocar
computadores nas escolas não significa informatizar a educação, mas sim
introduzir a informática como recurso e ferramenta de ensino, dentro e fora da sala
de aula, isso sim se torna sinônimo de informatização da educação. No entanto,
também é essencial que os professores estejam bem preparados para lidar com
esse novo recurso. Isso implica num maior comprometimento, desde a sua
formação, estando este apto a utilizar, ter noções computacionais, compreender
as noções de ensino que estão nos software utilizados estando sempre bem
atualizados.
Lazer
A Internet é uma enorme fonte de lazer, mesmo antes da
implementação da World
Wide Web, com experimentos sociais de entretenimento, como MUDs e MOOs sendo conduzidos em servidores de universidades, e muitos
grupos Usenet relacionados
com humor recebendo boa parte do tráfego principal. Muitos fóruns de Internet têm seções dedicadas a
jogos e vídeos de entretenimento; charges curtas
na forma de vídeo flash também são populares. Mais de seis
milhões de pessoas usam blogs ou sistemas de mensagens instantâneas como meios
de comunicação e compartilhamento de ideias.
As indústrias de pornografia ou
de jogos de
azar tem tido vantagens completas no World Wide Web, e proveem frequentemente
uma significativa fonte de renda de publicidades para outros websites. Embora
muitos governos têm tentado impor restrições no uso da Internet em ambas as
indústrias, isto tem geralmente falhado em parar a sua grande popularidade. Uma
das principais áreas de lazer na Internet é o jogo de múltiplos jogadores. Esta
forma de lazer cria comunidades, traz pessoas de todas as idades e origens para
desfrutarem do mundo mais acelerado dos jogos on-line. Estes jogos variam desde
os MMORPG até
a jogos em role-playing
game (RPG). Isto revolucionou a maneira de muitas pessoas de se
interagirem e de passar o seu tempo livre na Internet. Enquanto que jogos
on-line estão presentes desde a década de 1970, as formas dos modernos jogos
on-line começaram com serviços como o GameSpy e Mplayer, nos
quais jogadores poderiam tipicamente apenas subscrever. Jogos não-subscrevidos
eram limitados a apenas certos tipos de jogos.
Muitos usam a Internet para acessar e descarregar músicas,
filmes e outros trabalhos para o seu divertimento. Como discutido acima, há
fontes pagas e não pagas para todos os arquivos de mídia na Internet, usando
servidores centralizados ou usando tecnologias distribuídas em P2P. Algumas
destas fontes tem mais cuidados com os direitos dos artistas originais e sobre
as leis de direitos autorais do que outras. Muitas pessoas usam a World Wide
Web para acessar notícias, previsões do tempo, para planejar e confirmar férias
e para procurar mais informações sobre as suas ideias aleatórias e interesses
casuais.
A rede também é usada para acessar chats, mensagens instantâneas e e-mails para
estabelecer e ficar em contato com amigos em todo o mundo, algumas vezes da
mesma maneira de que alguns tinham anteriormente amigos por correspondência. Websites de redes
sociais, como o MySpace,
o Facebook, e
muitos outros, ajudam as pessoas entrarem em contato com outras pessoas para o
seu prazer. O "cyberslacking"
tem se tornado uma séria perda de recursos de empresas; um funcionário que
trabalha no Reino Unido perde, em média, 57 minutos navegando
pela web durante o seu expediente, de acordo como um estudo realizado pela
Peninsula Business Services.[54]
Publicidade
A Internet também se tornou um grande mercado para as empresas;
algumas das maiores empresas hoje em dia cresceram tomando vantagem da natureza
eficiente do comércio e da publicidade a
baixos custos na Internet. É o caminho mais rápido para difundir informações
para um vasto número de pessoas simultaneamente. A Internet também revolucionou
subsequentemente as compras. Por exemplo, uma pessoa
pode pedir um CD on-line e recebê-lo na sua caixa de correio dentro de
alguns dias, ou descarregá-lo diretamente em seu computador, em
alguns casos. A Internet também facilitou grandemente o mercado personalizado, que
permite a uma empresa a oferecer seus produtos a uma pessoa ou a um grupo
específico mais do que qualquer outro meio de publicidade.
Exemplos de mercado personalizado incluem comunidades on-line,
tais como o MySpace, o Friendster,
o Orkut,
o Facebook,
o Twitter, entre
outros, onde milhares de internautas juntam-se para fazerem publicidade de si
mesmos e fazer amigos on-line. Muitos destes usuários são adolescentes ou
jovens, entre 13 a 25 anos. Então, quando fazem publicidade de si mesmos, fazem
publicidade de seus interesses e hobbies, e empresas
podem usar tantas informações quanto para qual aqueles usuários irão
oferecer online, e assim oferecer seus próprios produtos para
aquele determinado tipo de usuário.
A publicidade na Internet é um fenômeno bastante recente, que
transformou em pouco tempo todo o mercado publicitário mundial. Hoje, estima-se
que a sua participação em todo o mercado publicitário é de 10%, com grande
pontencial de crescimento nos próximos anos. Todo esse fenômeno ocorreu em
curtíssimo espaço de tempo: basta lembrar que foi apenas em 1994 que ocorreu a
primeira ação publicitária na Internet. O primeiro anúncio foi em forma de
banner, criado pela empresa Hotwired para a divulgação da empresa
norte-americana AT&T, que entrou no ar em 25 de outubro de 1994.[55]
Ética
O acesso a um grande número de informações disponível às
pessoas, com ideias e culturas diferentes, pode influenciar o desenvolvimento
moral e social das pessoas. A criação dessa rede beneficia em muito a globalização, mas
também cria a interferência de informações entre culturas distintas, mudando
assim a forma de pensar das pessoas. Isso pode acarretar tanto uma melhora
quanto um declínio dos conceitos da sociedade, tudo dependendo das informações
existentes na Internet.[56]
Essa praticidade em disseminar informações na Internet contribui
para que as pessoas tenham o acesso a elas, sobre diversos assuntos e
diferentes pontos de vista. Mas nem todas as informações encontradas na
Internet podem ser verídicas. Existe uma grande força no termo "liberdade de expressão" quando se fala de
Internet, e isso possibilita a qualquer indivíduo publicar informações
ilusórias sobre algum assunto, prejudicando, assim, a consistência dos dados
disponíveis na rede.[57]
Um outro facto relevante sobre a Internet é o plágio, já que
é muito comum as pessoas copiarem o material disponível. "O plagiador
raramente melhora algo e, pior, não atualiza o material que copiou. O plagiador
é um ente daninho que não colabora para deixar a Internet mais rica; ao
contrário, gera cópias degradadas e desatualizadas de material que já existe,
tornando mais difícil encontrar a informação completa e atual"[58] Ao
fazer cópia de um material da Internet, deve-se ter em vista um possível
melhoramento do material, e, melhor, fazer citações sobre o verdadeiro autor,
tentando-se, assim, ao máximo, transformar a Internet num meio seguro de informações.
Nesse consenso, o usuário da Internet deve ter um mínimo
de ética, e
tentar, sempre que possível, colaborar para o desenvolvimento da mesma. O
usuário pode colaborar, tanto publicando informações úteis ou melhorando
informações já existentes, quanto preservando a integridade desse conjunto. Ele
deve ter em mente que algum dia precisará de informações e será lesado se essas
informações forem ilusórias.
Crime na Internet
Os crimes mais usuais na rede incluem o envio de e-mails com
falsos pedidos de atualização de dados bancários e senhas, conhecidos como phishing. Da
mesma forma, e-mails prometendo falsos prêmios também são práticas onde o
internauta é induzido a enviar dinheiro ou dados pessoais. Também há o envio de
arquivos anexados contaminados com vírus de computador. Em 2004, os prejuízos com
perdas on-line causadas por fraudes virtuais foram de 80% em relações às perdas
por razões diversas.[59]
Como meio de comunicação, a rede também pode ser usada na
facilitação de atos ilícitos, como difamação e
a apologia ao crime, e no comércio de itens e serviços ilícitos ou derivados de
atos ilícitos, como o tráfico de entorpecentes e a divulgação de fotos
pornográficas de menores
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