MATERIAL PARA ESTUDO TERCEIRO ANO “3C”
PROFESSOR TOM DISCIPLINA : GEOGRAFIA
PROFESSOR TOM DISCIPLINA : GEOGRAFIA
REGIONALIZAÇÃO DO MUNDO
Frequentemente, ouvimos falar de uma
“região” ou outra do espaço. Mas o que isso significa? Por que será que as
pessoas dividem o espaço em regiões? Afinal, o que é regionalizar?
Regionalizar é dividir ou classificar
o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo, eu posso
classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma
característica que eu tenha escolhido antes.
Por exemplo: vou regionalizar a área da minha
casa. Para isso, vou escolher o critério da minha regionalização, que será: os
locais onde eu posso brincar. Dessa forma, a região que envolve os locais onde
eu posso brincar abrange o meu quarto, a sala, a varanda e o quintal. Já a
outra região, a dos lugares que eu não posso brincar, envolve o banheiro,
o quarto dos meus pais e a cozinha. Temos, portanto, diferentes regiões de um
mesmo espaço, que é a minha casa.
Semelhantemente, acontece com o Brasil,
por exemplo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) escolheu
a posição geográfica e as divisas políticas entre os estados para criar as
cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
O mapa a seguir é uma divisão regional
da Terra com base na divisão dos países desenvolvidos e emergentes ou
subdesenvolvidos.
A regionalização do mundo entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos
Os países em azul, no mapa, formam a
região dos países desenvolvidos, que apresentam os maiores índices de
desenvolvimento humano, econômico e social. Já os países em vermelho são
aqueles considerados emergentes ou subdesenvolvidos, com as piores condições de
vida entre suas populações. Essa divisão representa uma das muitas formas
possíveis de regionalizar o mundo.
Se pensarmos bem, as regiões não existem
de fato no espaço. Elas são apenas criações realizadas para organizarmos e
estudarmos as características que marcam as sociedades e os lugares onde elas
vivem. Regionalizar
é, portanto, organizar o mundo e os diferentes locais em que vivemos.
EXEMPLO DE REGIONALIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A expressão desenvolvimento sustentável é utilizada para designar um modelo econômico que busque conciliar desenvolvimento econômico à preservação e manutenção dos recursos naturais disponíveis. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), desenvolvimento sustentável é definido como “aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
Este conceito foi
apresentado ao mundo em um estudo realizado pela ONU em 1987, chamado “Nosso
futuro comum”. Entre dezenas de recomendações, apresenta duas preocupações
fundamentais:
- A
preservação do meio ambiente para as futuras gerações – garantindo
recursos naturais para a subsistência da espécie humana e demais seres
vivos.
- A
diminuição da fome e da pobreza – que segundo o estudo, é causa, mas
também é provocada pelo desequilíbrio ecológico e pelo alto padrão de consumo.
Aqui compreendemos
que o conceito de desenvolvimento sustentável não se limita apenas à noção de
preservação dos recursos naturais. Para construir sociedades sustentáveis é
necessário ter por princípio, a equidade econômica, a justiça social, o incentivo
à diversidade cultural e defesa do meio ambiente.
O entendimento que
existe uma ligação entre pobreza e degradação ambiental, é uma das bases do
conceito de desenvolvimento sustentável. A promoção da melhoria da qualidade de
vida das populações pobres, a evolução nas políticas de saneamento, saúde e
combate à fome são tão importantes para as gerações futuras quanto a
disponibilidade de recursos naturais.
Sustentabilidade
O princípio da
sustentabilidade propõe que o crescimento econômico não deve provocar a
degradação ambiental ou o esgotamento dos recursos naturais. Dentro do sistema
atual, em que a base está na sociedade de consumo, este conceito parece ser inviável do ponto de
vista prático, pois o crescimento econômico teria que ser limitado para
alcançar o objetivo proposto.
Os entusiastas da
sustentabilidade, no entanto, argumentam que a efetivação da proposta depende
do investimento no desenvolvimento de novas técnicas de produção, com menores
impactos ao meio ambiente e a adoção de novos hábitos de consumo, que tivessem
como foco o desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento sustentável no Brasil
O princípio de
desenvolvimento sustentável está contemplado na Constituição Brasileira de 1988, que vigora até a atualidade. A carta magna do
país dedicou, pela primeira vez um capítulo inteiro ao tema Meio Ambiente. Em
seu artigo 225, institui que:
“Todos
têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.”
No texto acima é
possível notar que os aspectos sociais como a qualidade de vida dos cidadãos e
a necessidade de preservação dos recursos para o futuro não foram esquecidos,
estando assim em consonância com o conceito global de desenvolvimento
sustentável.
No entanto, o efetivo
estabelecimento de um modelo econômico dentro dos princípios do desenvolvimento
sustentável pressupõe a participação ativa em ações individuais e coletivas nas
esferas local, regional e mundial.
A promoção desse
modelo demanda a participação do Estado, é claro, no entanto, empresas e
indivíduos devem colaborar para a redução da exploração de matérias primas, uso
racional de recursos como água potável e
energia, sempre buscando evitar o desperdício.
Bibliografia:
Sustentabilidade –
Uma visão humanista. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X1999000200020
WWF – Brasil - http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/
CONFLITO NORTE X SUL - CORRENTES MIGRATÓRIAS
Causas e consequências
das Migrações Internacionais e os Novos Fluxos Migratórios
O conteúdo de migrações
internacionais e novos fluxos migratórios é um dos mais cobrados no ENEM e
ele envolve tanto a parte histórica quanto atualidades.
Para que a gente possa debater
sobre os principais fluxos de migrações internacionais e novos fluxos
migratórios precisamos estar com os conceitos bem definidos em mente. Vamos lá,
então!
- Imigração:
entrada/chegada;
- Emigração:
saída/ida;
- Transumância:
deslocamento sazonal, ou seja, por um período;
- Êxodo
rural: saída em massa do campo/permanente;
- Movimento
pendular: deslocamento diário em função de trabalho, estudo;
- Deslocamento
compulsório: saída forçada.
Migrações Internacionais no ENEM
Século XVI ao XIX
Os principais fluxos migratórios
desse período estão associados à colonização das Américas. Assim, o
deslocamento de europeus e africanos (como mão de obra escrava) para as
colônias americanas é bastante intenso nessa época.
Século XIX ao XX (década de 1950)
Como a prova do ENEM exige
de você conhecimento e habilidades, é preciso associar os contextos históricos
com os fluxos de migrações internacionais e novos fluxos migratórios. Por isso,
sabemos que durante o século XIX a Europa vinha passando por vários conflitos,
sobretudo, causados pelo período de unificação, quando estava se formando os
Estados nacionais. Após as unificações, houve também o período das duas guerras
mundiais.
E se está tendo algum tipo de
conflito não é legal ficar no meio, não é mesmo? Isso faz com que as pessoas se
desloquem no espaço, por esse motivo, elas migram.
Para além disso, a população
europeia se encontrava em um boom demográfico, ou seja, a população crescia
muito, estava numerosa. Contudo, a alta falta de emprego, ocasionada,
principalmente, pelos conflitos e guerras afetou o status da
explosão demográfica, que a população vinha passando, gerando mais um fator de
deslocamento.
Os principais destinos que
recorriam eram as colônias asiáticas e africanas (lembrem também que nesse
período a Ásia e a África foram repartidas pelo imperialismo).
Ps.: dá uma olhada de novo no
mapa acima.
Década de 1950 até 1970
Sabemos que com o final da Segunda
Guerra Mundial veio a Guerra Fria. Nesse
período a Europa se encontrava física e
economicamente destruída. Logo, enfraquecida para controlar suas colônias. Tal
fato favoreceu a independência das colônias.
Assim, temos um grande fluxo de
retorno para a Europa.
Década de 1970 até hoje
Atualmente, um grande fluxo de
migração internacional é a saída de pessoas dos países periféricos para os
países centrais, em busca de melhores condições de vida, como oportunidades de
emprego, educação, maior segurança e estabilidade.
A migração sul-sul, entre os
países periférico também é significativa e percebemos que os países emergentes
polarizam tais fluxos. Conflitos locais, guerras civis, instabilidade política
e financeira são fatores repulsivos. Exemplos:
– Bolívia, Venezuela para o
Brasil
– Países da África central para a África do Sul
– Países da África central para a África do Sul
Por fim, temos a saída de pessoas
qualificadas dos países periféricos para os centrais. Chamamos esse fluxo de
fuga ou migração de cérebros, pois se trata de uma pequena parcela da
população.
Crise dos Refugiados
Após o período de Primavera
Árabe, diversos países do mundo árabe ficaram instáveis politicamente e
ascenderam conflitos locais por disputas de território. Um caso que perdura até
hoje é o da Síria.
Essa grande instabilidade provoca
um deslocamento compulsório da população, que necessita se refugiar em outro
país.
Segundo a ACNUR (Agência da ONU
para Refugiados) refugiados “são pessoas que estão fora de seu país de
origem devido a fundados temores de perseguição relacionados a questões de
raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou
opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de
direitos humanos e conflitos humanos”.
Consequências
O imigrante enfrenta diversas
adversidades em seu destino, a começar pela adaptação de um novo lugar,
cultura, língua, costumes.
Entretanto, nem sempre o
imigrante é bem recebido pela população local. A aversão ao estrangeiro
denominamos de xenofobia. O discurso contra o imigrante é uma questão muito
atual. Chegando em alguns casos de violência contra o estrangeiro.
Tal discurso, muita das vezes,
alcança a esfera política e vemos, assim, argumentos defendendo a criação de
barreiras, sobretudo físicas como os muros, e políticas governamentais para
conter a chegada de imigrantes
BLOCOS ECONÔMICOS
Com
o fenômeno da globalização, o mercado internacional tornou-se bastante
competitivo, diante disso, somente os mais fortes prevalecem. O que acontece é
uma disputa por mercados em âmbito global.
Muitos países, com o intuito de se fortalecer economicamente, unem-se para alcançar mercados e verticalizar a sua participação e influência comercial no mundo. A criação de blocos econômicos estreitou as relações econômicas, financeiras e comerciais entre os países que compõem um determinado bloco econômico.
Atualmente existem muitos blocos econômicos, formados há décadas.
O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi fundado em 1991, constituído por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, países da América do Sul que buscam a integração e o fortalecimento econômicos dos países-membros.
A União Europeia (UE) foi instituída no final dos anos 50, embora tenha sido oficializada somente em 1992, os países que fazem parte são: Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia, nesses países corre uma moeda única, o euro, com exceção da Dinamarca (coroa dinamarquesa), Suécia (coroa sueca) e Reino Unido (libra esterlina).
Exemplos como a UE e o MERCOSUL ocorrem a partir de acordos comerciais estabelecidos entre os países membros, nesse caso implantam medidas que eliminam total ou parcialmente as barreiras alfandegárias, como eliminação de tributos, além da circulação de mercadorias, capitais, serviços, pessoas e outros pontos que o bloco julgar necessário.
O que se espera com a formação de blocos econômicos é a intensificação econômica e a flexibilização comercial entre os integrantes.
Existem outros órgãos comerciais, como por exemplo, a OMC (Organização Mundial do Comércio), que integram todos os países que participam do comércio internacional, essas instituições têm como objetivo fiscalizar e mediar as relações comerciais para que não haja partes favorecidas.
Os principais blocos econômicos do mundo são União Europeia (UE), MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacifico) e o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio).
Muitos países, com o intuito de se fortalecer economicamente, unem-se para alcançar mercados e verticalizar a sua participação e influência comercial no mundo. A criação de blocos econômicos estreitou as relações econômicas, financeiras e comerciais entre os países que compõem um determinado bloco econômico.
Atualmente existem muitos blocos econômicos, formados há décadas.
O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi fundado em 1991, constituído por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, países da América do Sul que buscam a integração e o fortalecimento econômicos dos países-membros.
A União Europeia (UE) foi instituída no final dos anos 50, embora tenha sido oficializada somente em 1992, os países que fazem parte são: Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia, nesses países corre uma moeda única, o euro, com exceção da Dinamarca (coroa dinamarquesa), Suécia (coroa sueca) e Reino Unido (libra esterlina).
Exemplos como a UE e o MERCOSUL ocorrem a partir de acordos comerciais estabelecidos entre os países membros, nesse caso implantam medidas que eliminam total ou parcialmente as barreiras alfandegárias, como eliminação de tributos, além da circulação de mercadorias, capitais, serviços, pessoas e outros pontos que o bloco julgar necessário.
O que se espera com a formação de blocos econômicos é a intensificação econômica e a flexibilização comercial entre os integrantes.
Existem outros órgãos comerciais, como por exemplo, a OMC (Organização Mundial do Comércio), que integram todos os países que participam do comércio internacional, essas instituições têm como objetivo fiscalizar e mediar as relações comerciais para que não haja partes favorecidas.
Os principais blocos econômicos do mundo são União Europeia (UE), MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacifico) e o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio).
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